NA NARRATIVA

Terra Vermelha
Tommaso Protti

3 MAIO - 15 JUNHO

Terra Vermelha, trabalho vencedor do prémio Picture of The Year International e do galardão da Fundação Carmignac.

Tommaso Protti vive há dez anos no Brasil, precisamente para documentar a Amazónia de hoje, um local onde as comunidades indígenas lutam pela sobrevivência face ao desmatamento desenfreado.

O seu trabalho resulta numa viagem densa e desorientadora por uma região assolada por conflictos, desvendando histórias sobre apropriações de terras, incêndios florestais e gangues.

Desmatamento, desenvolvimento desregulamentado, poluição - todos estas camadas são impulsionadas pelas mesmas causas: pobreza, instituições permeáveis à corrupção e interesses desmedidos.

Mais do que em outros lugares, na Amazónia fica claro que a terra vale mais do que a vida humana. E no caminho para a destruição do planeta, o próximo passo para a humanidade é a sua própria extinção.

Entrada livre.

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Visitas: 4ª - 6ª | 10h - 13h

FORA DE PORTAS

ROOF
Mário Cruz

27 ABRIL - 9 JUNHO
Antigo Recolhimento das Merceeiras
Rua Augusto Rosa, 13, Lisboa

Quando ROOF começou a ser desenvolvido, em 2013, a cidade era outra. Lisboa já manifestava, porém, os primeiros sinais de que uma crise na habitação afectaria as franjas mais vulneráveis da sociedade portuguesa.

ROOF testemunhou, ao longo de dez anos, o drama de uma realidade que agora é posta a descoberto através de um livro e de uma exposição que mostra o lado escondido da crise da habitação em Lisboa, o destino turístico número um da Europa.

A cidade esconde agora os rostos de quem vive em condições desumanas e de quem trava uma batalha solitária pelo acesso digno a habitação. Estas pessoas sobrevivem das sobras do que outros descartam e ocupam edifícios abandonados, fábricas entaipadas, escolas devolutas ou contentores enferrujados, num esforço de os transformarem em algo que se assemelha a um lar.

ROOF foi publicado pelo jornal New York Times e distinguido pela agência Magnum Photos.

Entrada livre.

Despojos de Guerra
Leonel de Castro

20 ABRIL - 20 OUTUBRO
Centro Português de Fotografia, Porto

Despojos de Guerra é um ensaio e, também, uma recolha memorialística, que se debruça sobre os veteranos feridos da Guerra Colonial (1961-1974). 

A exposição e o livro são o culminar de um trabalho de longo curso do fotojornalista Leonel de Castro, que percorreu diferentes territórios documentando o passado e o presente de Moçambique, Guiné-Bissau, e Angola.

A NARRATIVA acompanhou o trabalho desde a sua fase inicial, assumindo agora a co-edição do livro e a curadoria da exposição.

Despojos de Guerra foi distinguido, nacional e internacionalmente, no Prémio Estação Imagem e no Pictures Of The Year International.

Entrada livre.


EXPOSIÇÕES ANTERIORES

 

MASTERCLASS NARRATIVA 23/24
Narrativa

A Masterclass NARRATIVA 23/24 revela os resultados da sua 5.ª edição numa exposição colectiva que passa por temas como a morte, identidade, território e habitação.

Os autores seleccionados para esta edição são: Bárbara Monteiro, Elisa Freitas, Emanuel Amorim, Guillermo Vidal, Maria Abranches e Rafaela Araújo.

A Masterclass NARRATIVA ocorre anualmente desde 2018 e reúne autores com o intuito de criar projectos nos quais a fotografia é explorada como forma de comunicação e expressão.

A Masterclass NARRATIVA é ministrada pelo fotógrafo e fundador da NARRATIVA, Mário Cruz.

 

JAMAIKA
José Sarmento Matos
Narrativa

JAMAIKA acompanha parte da história do Bairro da Jamaica – uma comunidade no Seixal composta por cerca de 700 habitantes, frequentemente racializada e marginalizada –, contando a sua luta por habitação condigna.

A exposição, a par do livro JAMAIKA, co-editado pela NARRATIVA, é o último capítulo de um trabalho documental de Sarmento Matos desenvolvido ao longo de três anos neste local.

O trabalho retrata, de um modo íntimo, a vida de uma comunidade composta maioritariamente por imigrantes de ex-colónias portuguesas – Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe –  e por afrodescendentes portugueses.

 

PORTUGAL LIVRE 1974 - 2024
Praça dos Restauradores, Lisboa

Em 1974, a editorial O Século editava uma publicação quase exclusivamente dedicada a fotografias de 20 fotógrafos sobre “A Revolução das Flores”: Abel Fonseca, Alberto Peixoto, Alfredo Cunha, António Xavier, Armando Vidal, Carlos Gil, Correia dos Santos, Eduardo Baião, Eduardo Gageiro, Fernando Baião, Francisco Ferreira, Inácio Ludgero, João Ribeiro, José Antunes, José Tavares, Lobo Pimentel Jr., Miranda Castela, Novo Ribeiro, Rui Pacheco e Teresa Monserrat.

Essas fotografias servem agora de mote a um outro colectivo formado por jovens fotógrafos nascidos anos depois do 25 de Abril que se disponibilizaram a reflectir sobre o país democrático de hoje através das suas imagens.

Ana Brígida, Bruno Colaço, Diana Tinoco, Filipe Amorim, Igor Martins, João Porfírio, José Fernandes, José Sarmento Matos, José Sena goulão, Mariline Alves, Patrícia de Melo Moreira, Pedro Rocha, Ricardo Lopes e Rodrigo Antunes cederam as suas imagens, assim contribuindo para a consciencialização da necessidade de um (foto)jornalismo livre, plural, independente e valorizado.

A curadoria ficou a cargo da NARRATIVA.

 

UMA AZEITONA BORDADA EM AZUL
Rui Costa
Galeria da Estação, Braga

Uma Azeitona Bordada em Azul aborda temas como a solidão e o suicídio, permitindo ao público reflectir sobre a realidade de um tema cada vez mais premente na sociedade portuguesa.

O trabalho, exposto no âmbito dos Encontros da Imagem, foi desenvolvido na Masterclass Narrativa 22/23 e distinguido com o prémio Novos Talentos FNAC Fotografia 2023.

A curadoria ficou a cargo da NARRATIVA.

 

OMNIS
Narrativa

Mário Cruz, Inês Ventura, Francisco Romão Pereira, Rodrigo Vargas e Maria Beatriz de Vilhena

Tudo, todos, totalmente. Assim pode ser entendido, numa tradução livre do Latim, o título escolhido para OMNIS, em que cinco dos membros fundadores da NARRATIVA apresentam visões distintas, mas complementares, sobre como a fotografia se relaciona com a religião, tendo como cenário exploratório a Jornada Mundial da Juventude, que se realizou em Lisboa, entre 1 e 6 de Agosto de 2023.

Tal como a fé comum aos milhões de crentes que acorrem a Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude, os cinco autores partilham uma prática fotográfica regida por códigos colectivos que, de forma despojada, pode ser análoga ao que une os crentes em torno da religião. Cada indivíduo tem uma forma de se relacionar com ela e de pôr em prática a sua fé. O mesmo ocorre com a visão autoral dos fotógrafos aqui representados: cada um recria uma realidade sujeita a inúmeras leituras. Tudo, todos estão aptos a observar e a reflectir.

 

UCRÂNIA: UM CRIME DE GUERRA
Narrativa

Ucrânia: Um Crime de Guerra pretende chamar a atenção do público para a necessidade de reflectir sobre o que é este conflicto e os seus impactos mais profundos.

Fá-lo mostrando o trabalho de alguns dos melhores fotojornalistas mundiais e dando destaque ao trabalho de vários fotojornalistas ucranianos, a partir do livro homónimo publicado pela FotoEvidence, uma obra que reúne o trabalho de 93 fotojornalistas de 29 países. 

Daniel Berehulak, Fabio Bucciarelli, Ron Haviv, Eric Bouvet, David Guttenfelder, Finbarr O'Reilly, vencedores de múltiplos World Press Photo, são alguns dos autores com fotografias patentes na exposição, destacando-se ainda o trabalho de Carol Guzy, vencedora de quatro prémios Pulitzer, e de Evgeniy Maloletka, fotojornalista ucraniano vencedor da fotografia do ano do World Press Photo e do Prémio Pulitzer de 2023.

 

UMA AZEITONA BORDADA EM AZUL
Rui Costa
Narrativa

Uma Azeitona Bordada em Azul é o ensaio do fotógrafo Rui Costa após a tentativa de suicídio da sua avó, no início de 2022. Um acontecimento abrupto, sinónimo de ruptura e inquietação. Um limite que se alcançou, saturado e denso.

Esta foi a primeira vez que Uma Azeitona Bordada em Azul foi mostrado na íntegra, permitindo ao público reflectir sobre a realidade de um tema cada vez mais premente na sociedade portuguesa.

O trabalho foi distinguido com o prémio Novos Talentos FNAC 2023.

 

PERMISSIONS
Emma Hardy
Narrativa

Permissions, a primeira monografia da fotógrafa britânica Emma Hardy, é um documento que evidencia a ternura da maternidade e da infância, mas também o amor e o anseio de sair de casa.

As imagens que dão forma a esta exposição abrangem um período de 20 anos, tendo sido seleccionadas a partir do arquivo pessoal da fotógrafa.

As fotografias agora exibidas pela primeira vez em Portugal mostram momentos da vida privada da autora, intercalados por cenas idílicas que registam as tentativas de Hardy de equilibrar a sua vida profissional criativa com a maternidade.

Entrada livre.

 

NARRATIVA 22/23

A exposição Narrativa 22.23 revela os projetos desenvolvidos na 4ª edição da Masterclass Narrativa.

Anualmente, é formado um coletivo de autores para trabalhar com o fotógrafo, Mário Cruz, ao longo de 4 meses com o intuito de criar obra documental e autoral.

A Masterclass Narrativa conta com mais de 10 distinções e já revelou 20 nomes emergentes da fotografia portuguesa.

Nesta edição, os trabalhos de Bruno Saavedra, Inês Ventura, João Santos, Rui Costa, Rui Soares e Teresa Ribeiro mergulham em temas vários como a identidade de género, a desertificação populacional, os limites territoriais e o suicídio.

 

SAFE HOUSE
Lea Thijs
Narrativa

Safe House, da fotógrafa sul-africana-belga Lea Thijs, é um trabalho autoral centrado no seu pai, recentemente diagnosticado com transtorno bipolar.

“Ao desconstruir as paredes da minha casa, para examinar os alicerces da minha família, quis fotografar o meu pai, que recentemente foi diagnosticado com transtorno bipolar.
Ser capaz de dar um nome à sua condição e explicar os seus padrões de comportamento, após 20 anos, permitiu-lhe construir um ambiente sustentável em torno de si mesmo.
Agora, estando o meu pai sob medicação, senti que era hora de documentar a sua vida, na África do Sul, e revisitar as memórias associadas à sua infância em Bruxelas.
Safe House, título retirado de The Examined Life, de Stephen Grosz, é uma porta aberta para explorar o meu relacionamento com ele.” Lea Thijs

 

DESPEDIDO
Valter Vinagre
Narrativa

Despedido apresenta fotografias da antiga Feira Popular de Lisboa, após o seu encerramento.

O simbolismo do local, enquanto democratização do espaço lúdico, e a enorme polêmica que decorreu da decisão camarária de proceder à sua desativação, justificam este último olhar sobre as ruínas do que fora então a Feira.

Ao deambular pelo vasto espaço, Valter Vinagre encontrou, entre os vários escombros, um conjunto dos registos dos empregados da empresa de Divertimentos Mecânicos Águia.

O encontro fortuito confere uma nova e complementar abordagem àquele lugar.

 

HABIBI
Antonio Faccilongo
Narrativa

Habibi, que significa 'meu amor' em árabe e é também o nome da exposição, "narra histórias de amor, tendo como pano de fundo um dos mais longos e complicados conflitos da História Moderna", o conflito israelo-palestiniano.

Vencedor - História do Ano do World Press Photo.

 

EXPOSIÇÃO NOVO TALENTO FNAC FOTOGRAFIA 2022
João Silva
” Do teu ombro vejo o mundo”
Narrativa

O subtil ensaio de João Silva entra na intimidade de Aliu Baio (cego de um olho até aos 4 anos; cego de ambos pouco depois) para nos mostrar o poder da latência da representação e como à mínima nesga de oportunidade essa predisposição para a imagem encontra o seu caminho para se exibir.

 

NARRATIVA 2021/2022

A exposição Narrativa 2021/2022 mostra os projetos desenvolvidos ao longo de 4 meses na Masterclass Narrativa.

Autores: Alex Paganelli, André Dias Nobre, Filipa Leite Rosa, João Pedro Cardoso, Maria Beatriz de Vilhena, Mauro Silva